Economia do Seguro
Mestre em Economia (FGV); membro da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência); autor do livro “Economia e Seguro – Uma Introdução” (3ª edição); coordenador da Revisão do Dicionário da Funenseg, em 2011; professor do MBA-Seguro e Resseguro (FUNENSEG); sócio da empresa Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br).
Aumento de seguro para animais domésticos
Comentários Econômicos - 16/04/2014
Uma característica importante nos mercados de seguros dos países mais desenvolvidos é o volume de informações e análises econômicas produzido pelos agentes do setor. Essa estratégia tem vários objetivos: orientar segurados, gerar subsídios estratégicos para as empresas ligadas ao sistema, fortalecer a marca institucional de quem produz a informação, abrir espaço em mídia, sinalizar algum aspecto aos governos (nas suas várias esferas), etc.
Os exemplos são inúmeros, e vão desde modelos e estudos mais complexos até dados simples e curiosos. No Brasil, nos últimos anos, temos que registrar que houve uma melhora substancial nesse sentido, mas podemos dizer que ainda existe - em nossa opinião - um bom caminho para percorrer.
Uma referência como orientação foi o release divulgado nesse mês pela Associação Britânica de Seguradoras (ABI, "Association of British Insurers"), denominado "We are claiming cats and dogs - pet insurance claims on the rise".
Ver...
O texto faz uma análise do aumento do volume de seguros para os animais domésticos naquele país.
Alguns números obtidos para o ano de 2013:
- As seguradoras britânicas pagaram ₤ 478 milhões em sinistros (por exemplo, de atropelamentos, cirurgias, etc) para animais domésticos.
- Houve o registro de 800 mil sinistros nesse ano.
- Dos 17 milhões de cães e gatos do Reino Unido, somente 15% deles têm alguma forma de seguro.
Etc, etc
Para concluir, a foto da reportagem é engraçada.
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