Economia do Seguro


Francisco Galiza
Francisco Galiza

Mestre em Economia (FGV); membro da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência); autor do livro “Economia e Seguro – Uma Introdução” (3ª edição); coordenador da Revisão do Dicionário da Funenseg, em 2011; professor do MBA-Seguro e Resseguro (FUNENSEG); sócio da empresa Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br).

Incerteza tecnológica na Indústria de Seguros

Comentários Econômicos - 23/09/2014


Recentemente, a publicação Harvard Business Review (HBR) divulgou uma reportagem sobre o grau de incerteza em diversas indústrias, denominada "The Industries Plagued by the Most Uncertainty".

http://blogs.hbr.org/2014/09/the-industries-plagued-by-the-most-uncertainty/?utm_source=Socialflow&utm_medium=Tweet&utm_campaign=Socialflow

The Industries Plagued by the Most Uncertainty - Jeff Dyer, Nathan Furr, and Curtis Lefrandt - Harvard Business Review
Business bloggers at Harvard Business Review discuss a variety of business topics including managing people, innovation, leadership, and more.

Em termos teóricos, haveria dois tipos principais de incerteza:

Demand uncertainty(ou incerteza por demanda): Como estará a competição no futuro? Irão surgir novas empresas?

Technological uncertainty (ou incerteza tecnológica): O meu produto será a solução desejada, ou a sua forma e o seu conteúdo estarão superados no futuro?

Para medir cada um desses fatores, foram criados dois indicadores. No primeiro caso (demanda), a quantidade de firmas que entram e saem de um setor, dividida pela quantidade total de companhias existente. No segundo caso (tecnologia), pelo volume de investimento em pesquisa, dividido pela receita de cada setor.

No gráfico abaixo, o resultado de diversos setores, inclusive o de venda de seguros.

Segundo o estudo, do ponto de vista de uma seguradora, a grande incerteza não é nem tanto o surgimento de novas companhias no segmento, que possam tomar o seu mercado. Na verdade, o maior risco para a empresa seria a forma e o conteúdo de seus produtos atuais, e que eles possam ser superados no futuro pelo avanço tecnológico. Uma colocação interessante.


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