Economia do Seguro


Francisco Galiza
Francisco Galiza

Mestre em Economia (FGV); membro da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência); autor do livro “Economia e Seguro – Uma Introdução” (3ª edição); coordenador da Revisão do Dicionário da Funenseg, em 2011; professor do MBA-Seguro e Resseguro (FUNENSEG); sócio da empresa Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br).

Estudo sobre carro sem motorista da Munich Re

Comentários Econômicos - 20/05/2015


Saiu mais um estudo sobre carro sem motorista ("driverless car') e o segmento de seguros, agora da resseguradora Munich Re. Ver abaixo o texto ("Autonomous Vehicles - Considerations for Personal and Commercial Lines Insurers"), além de um vídeo associado.

http://www.munichre.com/site/mram-mobile/get/documents_E222716625/mram/assetpool.mr_america/PDFs/3_Publications/Autonomous_Vehicles.pdf

http://www.munichre.com/us/property-casualty/publications-expertise/global-topics-experts/autonomous-vehicles/index.html

Algumas considerações dessa publicação, com dados dos EUA.

  • Há cinco níveis distintos de autonomia do veículo, dependendo da tecnologia associada.
  • O grande interesse por essa tecnologia é a diminuição no volume de acidentes. Por exemplo, o custo estimado pelos acidentes de trânsito está em quase US$ 900 bilhões/ano, entre perdas de vida, invalidez e valores materiais.
  • Como 90% dos acidentes de trânsito são devidos a erros humanos, o ganho total para a sociedade foi estimado em US$ 1,3 trilhão/ano, considerando também a economia de combustível, maior produtividade das pessoas nos veículos, além de menores engarrafamentos.
  • Um desafio desse projeto é o custo atual da tecnologia (mas, toda nova tecnologia é cara, não há jeito!). Por exemplo, hoje, a tecnologia do carro sem motorista do Google custa US$ 300 mil por veículo. Mas, quando a indústria for se desenvolvendo, as estimativas são de uma queda abrupta de valores. Para 2025, de US$ 7 a 10 mil por veículo; em 2035, em U$ 3 mil por veículo.
  • As previsões é que, em menos de 5 anos, esses veículos já estarão circulando nas ruas.
  • Os especialistas dizem que o setor de seguros irá sofrer uma verdadeira revolução com essa tecnologia, com a mudança da preocupação do risco do motorista para as fábricas. Outra conseqüência seria também uma relevante queda do volume de prêmios de seguros de automóvel.

Abaixo, a bonita capa do texto.


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