Economia do Seguro
Mestre em Economia (FGV); membro da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência); autor do livro “Economia e Seguro – Uma Introdução” (3ª edição); coordenador da Revisão do Dicionário da Funenseg, em 2011; professor do MBA-Seguro e Resseguro (FUNENSEG); sócio da empresa Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br).
Mercado Mundial de Seguros em 2017 e 2018... 10 de janeiro de 2017
Comentários Econômicos - 21/06/2017
Prezados Senhores,
Para conhecimento e para pensar...
Ao fechar o ano de 2016, a resseguradora Swiss Re fez uma análise das perspectivas do mercado mundial de seguros em 2017 e 2018, no texto “Global insurance review 2016 and outlook 2017/18”.
Ver...
media.swissre.com/documents/Expertise_Publication_Global_insurance_review_and_outlo ok%202017_18.pdf
Algumas opiniões:
A economia global crescerá moderadamente em 2017 e 2018, com o PIB real dos EUA subindo mais do que 2%, a área do euro em cerca de 1,5%, o Reino Unido em 1,0-1,5% eo Japão em menos de 1%. A China crescerá em cerca de 6,5%, e a maioria dos mercados emergentes em 2 a 4%.
Os principais riscos para a perspectiva global são um queda mais forte de crescimento na China, os EUA apertando a inflação mais alta e as questões políticas em curso na Europa (por exemplo, Brexit). A eleição de Donald Trump como presidente eleito nos EUA levanta muitas incertezas, mas o impacto sobre a economia dos EUA, caso ocorra, só deverá ser mais sentida em 2018-2019.
O crescimento dos prêmios dos seguros não-vida será modesto, mas melhorará em 2018, sendo os mercados emergentes um motor nesse segmento.
O ambiente de preços nos seguros não vida permanece desafiador. Os preços nas linhas comerciais continuam a deteriorar -se, mas agora a um ritmo mais lento. Os lucros permanecem dependentes de baixas perdas de catástrofes e do comportamento das reservas. Os prêmios de vida irão crescer a um ritmo mais rápido do que o não-vida, sustentado pelos mercados emergentes. Prevê-se que os prêmios globais cresçam de 4 a 6% nos próximos anos.
O retorno sobre capital próprio para seguradoras de vida caiu de 13% no início de 2015 para 10% recentemente, devido aos retornos de investimento ainda fracos e pela pressão de preços.
Espera-se que o crescimento dos prêmios nos mercados emergentes seja mais favorável, uma vez que os preços das matérias -primas vêm melhorando, com a procura de seguros continuando a aumentar, especialmente nos países emergentes da Ásia.
Cordialmente,
Francisco Galiza
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