Economia do Seguro
Mestre em Economia (FGV); membro da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência); autor do livro “Economia e Seguro – Uma Introdução” (3ª edição); coordenador da Revisão do Dicionário da Funenseg, em 2011; professor do MBA-Seguro e Resseguro (FUNENSEG); sócio da empresa Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br).
Cenário Ressegurador Mundial
Comentários Econômicos - 29/08/2013
A classificadora de riscos AM Best acaba de divulgar um estudo sobre o mercado ressegurador mundial, denominado Global Reinsurance - Segment Review, The Capital Challenge.
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http://www.bestweek.com/europe/promo/GlobalReinsurance.pdf
Segundo o estudo, nos últimos anos, apesar das diversidades dificuldades - catástrofes globais, recessão em muitas economias, maior volatilidade e queda nas taxas de retorno dos investimentos, entre outras - as resseguradoras mundiais tiveram margens de rentabilidade relativamente razoáveis. Agora, se delineia um novo desafio. Novos investidores (fundos de investimento, de pensão, etc) passaram a se interessar pelo setor, formando novas empresas ou não, aumentando com isso a capacidade e, assim, pressionando os preços.
No texto, há um capítulo especial sobre o Brasil. Nesse caso, alguns pontos se destacam:
- Nos últimos anos, o excesso de abundância de capacidade das resseguradoras enfraqueceu os preços, o que desanimou um pouco os agentes.
- Apesar disso, o potencial econômico do segmento ainda é muito bom. Por exemplo, novas obras de infra-estrutura, baixa probabilidade de catástrofes, pré-sal, ascensão da classe média, pequena penetração do seguro, todos esses são fatores favoráveis.
- Visando um melhor equacionamento de custo e ganhos de escala, o estudo aposta em fusões e aquisições no mercado ressegurador brasileiro nos próximos anos.
Abaixo, tabela com as principais resseguradoras locais. Observar, nesse caso, o aumento das taxas de sinistralidade de 2011 para 2012.
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