Economia do Seguro


Francisco Galiza
Francisco Galiza

Mestre em Economia (FGV); membro da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência); autor do livro “Economia e Seguro – Uma Introdução” (3ª edição); coordenador da Revisão do Dicionário da Funenseg, em 2011; professor do MBA-Seguro e Resseguro (FUNENSEG); sócio da empresa Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br).

Setores para Crescer nos EUA

Comentários Econômicos - 23/09/2013


Recentemente, a consultoria McKinsey divulgou o estudo Game changers: Five opportunities for US growth and renewal.

http://www.mckinsey.com/insights/americas/us_game_changers

Passado o momento mais crítico da crise econômica, os Estados Unidos já estão pensando quais são os seus setores que irão alavancar o país nos próximos anos.

Segundo o texto citado, uma detalhada análise, cinco segmentos se destacam:

  • Extração de energia na área de xisto. Em 2020, isso pode gerar até 1,7 milhões de empregos, com um incremento de quase US$ 700 bilhões no PIB. O desafio é enfrentar os problemas ambientais associados.
  • Bens com alta concentração de conhecimento. Ao longo do tempo, esse país perdeu vantagem comparativa nesse setor (sendo, atualmente, inclusive deficitário comercialmente, entre as nações mais desenvolvidas). Em 2020, e com maiores investimentos, isso pode gerar até 1,8 milhões de empregos, com um incremento de quase US$ 600 bilhões no PIB.
  • Análise dos grandes dados como instrumento estratégico. Com o elevado volume de informações gerado em diversas fontes (câmeras, dados médicos, mídias sociais, etc), novos modelos vão possibilitar um estudo mais aprofundado, com aplicações práticas na economia e nos negócios.
  • Novos investimentos em infra-estrutura, dando ênfase ao incremento de produtividade. Em 2020, essa renovação poderá proporcionar a geração de 1,8 milhões de empregos.
  • Uma renovação dos modelos educacionais, se aproveitando, por exemplo, das novas tecnologias e uma maior ênfase a determinados tipos de cursos. Com isso, teremos um profissional com muito mais produtividade e eficiência. O grande efeito será no longo prazo. O estudo fala que, em 2030, isso pode proporcionar uma variação de US$ 1,7 trilhão no PIB, somente com essa estratégia.

Abaixo, gráfico com os segmentos representados.

Esse tipo de estudo é uma boa referência para o Brasil!


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