Economia do Seguro


Francisco Galiza
Francisco Galiza

Mestre em Economia (FGV); membro da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência); autor do livro “Economia e Seguro – Uma Introdução” (3ª edição); coordenador da Revisão do Dicionário da Funenseg, em 2011; professor do MBA-Seguro e Resseguro (FUNENSEG); sócio da empresa Rating de Seguros Consultoria (www.ratingdeseguros.com.br).

Visão Estrangeira sobre o Brasil

Comentários Econômicos - 29/12/2012


Esse é o último Comentário Econômico do ano!

Assim, decidimos fechar esse período falando de Brasil. Especificamente, no que se refere à visão econômica que as empresas estrangeiras da área de seguros têm do nosso país, em seus estudos de divulgação externa. Abaixo, um bom exemplo, trabalho interessante e conciso, desenvolvido pela resseguradora Lloyd´s.

http://www.lloyds.com/~/media/Files/The%20Market/Tools%20and%20resources/New%20Market%20Intelligence/Country%20Profiles/Latin%20America/br_mi_2012_11_26_Country%20Profile.pdf

Apesar das dificuldades assinaladas (na área política, problemas são destacados), a visão é de otimismo.

Ver, por exemplo, o comentário do estudo sobre o mercado segurador brasileiro:

"Although thecurrent economic crisis could temporarily interrupt the sector's double-digit growth of recent years, the industry's longer-term prospects are strong. It enjoys a strong capital position to support future growth that will come from the change in regulatory environment and increasing penetration of insurance products. New investments in large-scale energy and infrastructure projects will require sophisticated insurance solutions that will further spur development of the industry. Additionally, the prospect of the 2016 Olympics in Rio and the 2014 football World Cup is expected to positively impact the industry."

Ou, em tradução livre:

"Embora a crise econômica atual possa interromper temporariamente o crescimento do setor de seguros de dois dígitos que tem sido registrado nos últimos anos, as perspectivas da indústria no longo prazo permanecem. O setor tem uma forte posição de capital para suportar o crescimento futuro que virá da mudança no ambiente regulatório e, em conseqüência, aumentar a penetração dos produtos de seguros. Novos investimentos em grandes projetos de energia e infra-estrutura vão exigir soluções de seguros mais sofisticadas, o que estimulará o desenvolvimento da indústria. Além disso, a perspectiva dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro e a Copa do Mundo de Futebol 2014 devem também impactar positivamente o setor."

Abaixo, a capa.


Ver outros artigos de Comentários Econômicos