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Seguro de celular cresce em meio ao aumento de furtos e roubos

Maior número de contratações está concentrado em grandes capitais, como São Paulo, onde esses crimes também são mais frequentes

SBT Online - 22 de Abril de 2024

Impulsionado pela alta nos furtos e roubos de celulares, o mercado de seguros de aparelhos telefônicos cresce cada vez mais no Brasil. O segmento movimenta, por ano, dois bilhões e meio de reais.

Cerca de 120 celulares são roubados ou furtados a cada hora no Brasil. Para se proteger, mais de 10 milhões de brasileiros contam com a cobertura atualmente. O maior número de contratações está concentrado em grandes capitais, como São Paulo, onde esses crimes também são mais frequentes. 'Destes dez milhões, um milhão acionam o seguro para cobertura de roubos e danos', diz Carlos Eduardo Silva, membro da Comissão de Seguro Gerais Afinidades FenSeg.

Ao SBT, Gabriela Souza conta que contratou o serviço de seguro para os celulares de uso pessoal e corporativo. 'Uma das vezes em que fui roubada, eu estava no ponto de ônibus, dois assaltantes me seguraram e pegaram o meu telefone. Cheguei a ser agredida, inclusive. Na segunda vez, eu fui furtada”, relembra.

Segundo a federação que representa as seguradoras, o valor varia de acordo com o tipo de cobertura e o custo do aparelho. Para o Coronel Roberto Alves, especialista em segurança, os roubos e furtos de celulares aumentam cada vez mais porque são crimes que dão retorno mais rápido aos bandidos.

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'No mercado paralelo ele tem fácil comercialização. Além disso, ele também oferece muitos dados. Você tem até as agências bancárias com você. Então, o que no primeiro momento era uma só alternativa de repasse do equipamento, hoje tem uma série de informações que interessam muito ao criminoso”, explica.

Por isso, a orientação é ter cuidado ao usar o aparelho fora de casa.'Ele quer o que é mais fácil, a pessoa mais desatenta que possa oferecer o custo benefício, ele não quer correr risco”, complementa o especialista.

Em caso de furtos ou roubos, a vítima deve procurar, primeiro, a operadora para bloquear o aparelho e, depois, registrar boletim de ocorrência. Foi o que a Gabriela fez. No entanto, ela lembra que se não tivesse o seguro, o prejuízo seria muito maior. 'Eu não conseguiria nem imaginar, se eu fosse roubada e perdesse o aparelho nesse momento, o prejuízo seria para adquirir o mesmo aparelho novamente. Vale super a pena”, finaliza.