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Allianz atinge lucro recorde no primeiro semestre

Apólice - 12 de Agosto de 2024
Oliver Bäte, CEO da Allianz SE, diz que a performance da companhia comprova os principais pontos fortes e a resiliência da empresa. “Nossos resultados foram alcançados em meio a uma atividade significativa de catástrofes naturais no segundo trimestre – e especialmente no nosso mercado interno”, afirmou. O volume total de negócios aumentou 6,4% para 91 bilhões de euros. Todos os segmentos de negócio contribuíram para este crescimento.

De acordo com o executivo, a forma como a Allianz respondeu aos clientes afetados pelas enchentes na Alemanha refletiu a melhor combinação possível de compaixão, agilidade e expertise. “Munidas de ferramentas digitais para processar os pedidos de indenização, nossas equipes visitaram quase todas as propriedades afetadas num prazo de duas semanas após o evento, o que tranquilizou os clientes e conteve os prejuízos”

No segundo trimestre do ano, o volume total de negócios aumentou 7,6%, atingindo 42,6 bilhões de euros. Este aumento se deve ao forte impulso em todos os segmentos de negócios. Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 8,8%. O segmento de Ramos Elementares (P&C) foi o principal impulsionador, mas todos os segmentos de negócio contribuíram de forma positiva.

No primeiro semestre, o lucro operacional foi acentuado, com 7,9 (6M 2023: 7,5) bilhões de euros, uma alta de 5,3%, impulsionada por todos os segmentos de atividade. O segmento Vida/Saúde teve crescimento generalizado na maioria das regiões. Na Gestão de Ativos, as receitas mais elevadas impulsionadas pelos bens sob gestão (AuM) foram o principal motor do crescimento, enquanto o negócio de Ramos Elementares (P&C) tirou proveito do forte crescimento e do desempenho subjacente.

O resultado líquido básico dos acionistas avançou 7,7% cravando 5 bilhões de euros. O lucro líquido atribuível aos acionistas aumentou 14,2%, registrando 5,(4,4) bilhões de euros, puxado pelo crescimento do lucro operacional e pelo resultado não operacional mais elevado.

O lucro básico por ação ( EPS)³  foi de 12,57 (6M 2023: 11,40) euros.

O retorno básico sobre o Patrimônio Líquido (RoE)³ anualizado foi de 17,5% (ano cheio 2023: 16,1%).

O programa de recompra de ações de até 1 bilhão de euros, anunciado em 22 de fevereiro de 2024, foi executado até o final de julho de 2024. O Conselho de Administração decidiu ampliar o volume total da recompra de ações no exercício financeiro de 2024 para um total de 1,5 bilhão de euros e, portanto, resolveu readquirir ações adicionais totalizando um volume de até 500 milhões de euros.

Destaques por segmento

“Os resultados da Allianz no segundo trimestre e a consistência da nossa performance confirmam a nossa dinâmica sustentada e a resiliência do nosso modelo de negócio.

No segmento de Ramos Elementares (P&C), obtivemos um lucro operacional muito bom. Isto demonstra a nossa capacidade de apresentar resultados sólidos, apesar de termos sido afetados por sérias catástrofes naturais, especialmente na Alemanha. Nosso foco contínuo na produtividade também apoia nosso desempenho.

Obtivemos um excelente lucro operacional em nossas operações de Vida/Saúde. Nossa forte geração de novos negócios e uma saudável margem de novos negócios refletem a atratividade de nossos produtos.

Na Gestão de Ativos, entradas líquidas contínuas de 14,1 bilhões de euros no segundo trimestre vieram elevar nossas entradas líquidas no primeiro semestre a 48,4 bilhões de euros. Os ativos de terceiros sob gestão ultrapassaram 1,8 trilhão de euros pela primeira vez desde o 1T 2022. Esta é uma base positiva para o crescimento futuro dos lucros.

Estamos encarando com confiança o segundo semestre de 2024 e confirmamos nossa perspectiva de um lucro operacional de 14,8 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros, para o ano inteiro”, disse Claire-Marie Coste-Lepoutre, CFO da Allianz SE

Seguros de Ramos Elementares (P&C): forte lucro operacional

No segundo trimestre do ano, o volume total de negócios aumentou 9,4% para 19,3 (17,6) bilhões de euros. Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 10,5%. O crescimento muito bom de 12% em Varejo, PME e Frotas foi o principal fator impulsionador, ao passo que as linhas Comerciais avançaram 9%.

O lucro operacional foi de 1,9 (2,0) bilhão de euros – um desempenho resiliente diante das muitas catástrofes naturais e elevadas perdas por condições climáticas.

O índice combinado totalizou 93,5% (92,2%). A taxa de sinistralidade foi de 69,2% (67,4%), visto que os sinistros significativamente mais elevados decorrentes de catástrofes naturais foram parcialmente compensados por um melhor run-off. A rentabilidade subjacente melhorou conforme as expectativas. O rácio de despesas também teve evolução favorável de 0,5 pontos percentuais, ficando em 24,2%.

O volume total de negócios no primeiro semestre aumentou 7,3% e atingiu 44,8 (41,7) bilhões de euros. Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 8,1%. O crescimento no Varejo, PME e Frotas totalizou 9%, enquanto as linhas Comerciais contribuíram com 5%.

O lucro operacional subiu 3,3%, alcançando um nível excelente de 4,0 (3,9) bilhões de euros.

O índice combinado chegou a 92,7% (92,0%). A taxa de sinistralidade foi de 68,3% (67,2%), uma vez que o aumento dos sinistros resultantes de catástrofes naturais foi parcialmente compensado por um melhor run-off. A rentabilidade subjacente melhorou em linha com as expectativas. O rácio de despesas melhorou 0,4 pontos percentuais, ficando em 24,4%.

Vida/Saúde: crescimento muito bom

2T 2024: O PVNBP, valor atual dos prêmios dos novos negócios, aumentou para 18,8 (17,7) bilhões de euros, devido ao volume mais alto na maioria das empresas. Com os ajustes referentes a um grande contrato no período do ano anterior, o PVNBP teve alta de 14,7%.

O lucro operacional avançou para 1,4 (1,2) bilhão de euros, impulsionado por todas as regiões.

A margem de serviço contratual (CSM) subiu de 53,2 bilhões de euros no primeiro trimestre para 53,6 bilhões de euros, impulsionada pelo bom crescimento normalizado da CSM de 1,3%, ligeiramente neutralizado por impactos não econômicos.

A margem de novos negócios (NBM) foi robusta com 5,8% (6,2%). O valor dos novos negócios (VNB) manteve-se num nível muito bom de 1,1 (1,1) bilhão de euros

No semestre, o PVNBP subiu para 41,1 (36,2) bilhões de euros, graças às fortes vendas em produtos eficientes em termos de capital. O lucro operacional aumentou para 2,7 (2,5) bilhões de euros devido a evoluções positivas em quase todas as regiões.

A margem de serviço contratual (CSM) subiu para 53,6 bilhões de euros, saindo dos 52,6 bilhões no final de 2023, impulsionada por um crescimento normalizado da CSM de 3,1%.

A margem de novos negócios (NBM) foi forte com 5,7% (5,8%).  O valor dos novos negócios (VNB) cresceu para 2,4 (2,1) bilhões de euros, primariamente encaminhados pelo volume de crescimento na maior parte das empresas.

Gestão de Ativos: bom lucro operacional e fortes entradas líquidas

No segundo trimestre do ano, as receitas operacionais tiveram aumento de 2,0 bilhões de euros, uma alta de 4,4% com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira. As receitas mais altas devidas aos ativos sob gestão (AuM) mais do que compensaram as taxas de desempenho mais baixas.

O lucro operacional saltou para 742 (703) milhões de euros, uma alta de 5,6%. Com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira, o lucro operacional teve aumento de 4,8%. A relação custo-rendimento (CIR) permaneceu estável em 62,4% (62,5%).

Os ativos de terceiros sob gestão elevaram-se a 1,803 trilhão de euros em 30 de junho de 2024, um aumento de 19 bilhões de euros desde o final do primeiro trimestre de 2024, alcançando o nível mais alto desde o primeiro trimestre de 2022. O principal motor foram as entradas líquidas de 14,1 bilhões de euros, com a contribuição adicional dos efeitos favoráveis da conversão de moeda estrangeira.

O total dos ativos sob gestão subiu para 2,309 trilhões de euros no final do segundo trimestre de 2024, um acréscimo de 12 bilhões de euros desde o final do primeiro trimestre de 2024, em linha com os resultados para os ativos de terceiros sob gestão.

No primeiro semestre, as receitas operacionais aumentaram para 4,0 bilhões de euros, uma alta de 5,1% com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira. Esse aumento foi em grande parte puxado pelas maiores receitas dos ativos sob gestão (AuM).

O lucro operacional foi para 1,5 (1,4) bilhão de euros, uma alta de 6,3%. Com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira, o lucro operacional aumentou 6,5%. A relação custo-rendimento (CIR) melhorou, registrando 61,8% (62,3%).

Os ativos de terceiros sob gestão tiveram acréscimo de 91 bilhões de euros desde o final de 2023, elevando-se a 1,803 trilhão de euros em 30 de junho de 2024. Fortes entradas líquidas de 48,4 bilhões de euros foram o principal fator para esse aumento.