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Planos de saúde revertem prejuízo e têm lucro operacional de R$ 3,3 bi

Maioria das operadoras apresentarou lucro operacional positivo entre janeiro e setembro.

Valor Econômico - 11 de Dezembro de 2024

As operadoras de planos de saúde e administradoras de planos de saúde por adesão registraram lucro operacional de R$ 3,3 bilhões nos nove primeiros meses, revertendo o prejuízo operacional de R$ 5,7 bilhões apurado no mesmo período de 2023. O lucro líquido (que considera os ganhos financeiros) triplicou para R$ 8,2 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A receita do setor aumentou 12%, para R$ 257,8 bilhões, no acumulado dos nove primeiros meses. A taxa de sinistralidade, indicador que mede a utilização do convênio médico, ficou em 85,3% no terceiro trimestre, ante 88,6% no mesmo período de 2023.

“Houve saldo positivo de R$ 3 bilhões na diferença entre as receitas e despesas diretamente relacionadas às operações de assistência à saúde, patamar próximo ao dos anos pré-pandemia da covid-19', afirmou Jorge Aquino, diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS. 'Essa recuperação do resultado operacional se deu em todas as modalidades, exceto autogestões, que tiveram prejuízo operacional na ordem de R$ 1,7 bilhão, pouco maior que no mesmo período do ano anterior”, completou.

O BBA destacou que a melhora na sinistralidade foi impulsionada, principalmente, pelas grandes operadoras, que reduziram o indicador em 3,6 pontos percentuais na comparação anual. Já as operadoras de pequeno e médio porte apresentaram uma melhora na sinistralidade de 1,4 e 2,7 pontos percentuais, respectivamente.