Presidente da Academia Nacional de Seguros e Previdência
(ANSP)
Academia amplia produção de conhecimento para o setor de seguros
A atual gestão da ANSP caminha para o final de seu mandato com um conjunto de realizações para produzir e divulgar conhecimento para o setor de segurosA sua gestão na ANSP já está caminhando para o final. Como tem sido o trabalho desenvolvido pela Academia?
Já estamos completando quase três anos à frente da Academia, quase no final desse primeiro mandato. Foi um período de muitas realizações. Muitas vezes as pessoas confundem, não somos uma instituição de ensino. Tampouco somos o tipo de instituição em que as pessoas se reúnem para tomar chá e conversar. A Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), com 25 anos completados ano passado, congrega Acadêmicos com o objetivo de produzir e divulgar conhecimento sobre o mercado de seguros. E nos tornamos, de fato, uma plataforma de iniciativas de produção e difusão de conhecimento que reflete as demandas e a diversidade do setor de seguros. Posso dizer que o que temos fundamentalmente feito é trazer os Acadêmicos, mostrando que a Academia pertence a eles.
Quais projetos tocados na sua gestão o senhor destacaria?
Temos consolidado o nosso Café com Seguros, que é um evento que toma uma manhã. Fazemos um café com os participantes e depois temos um período para as palestras e discussões que vai das 9 horas ao meio-dia. Palestras mais longas permitem uma discussão mais aprofundada sobre os temas em questão. Temos alcançado com frequência a lotação máxima do auditório do Sindseg SP, onde os eventos são normalmente realizados, com enorme qualidade das exposições. Tivemos recentemente eventos sobre precedentes do STJ, seguro-garantia, reforma da Previdência e outros, que tiveram muito sucesso. Além disso, tivemos no ano passado a Obra Coletiva da ANSP, uma espécie de catálogo com toda a produção intelectual dos acadêmicos ao longo do ano. E pretendemos fazer isso novamente esse ano.
As cátedras têm produzido bastante. As cátedras são células que reúnem os acadêmicos de acordo com as áreas de interesse. Temos, por exemplo, cátedras de Saúde e Previdência Complementar. Temos agora a cátedra de Agro, que é uma área que tem chamado muito a atenção. E os Acadêmicos têm utilizado muito as cátedras para, com os debates, produzir conhecimento e organização de eventos, como o próprio Café com Seguro.
Vocês também têm firmado convênios. Quais são os objetivos dessas parcerias?
Sim, essa é outra frente importante. Fizemos convênios
com a Fipecafi, Funenseg, Universidade Mackenzie. Estamos discutindo agora uma
parceria com Escuela de Seguros do Chile, que é uma espécie de Funenseg
chilena. São convênios que permitem ampliar nossa plataforma. Nossos Acadêmicos
são chamados, por meio dessas parcerias, para darem aulas. O Mackenzie, por
exemplo, fez uma recepção para os alunos sobre oportunidades profissionais na
qual falamos sobre o mercado de seguros. Ao mesmo tempo, esses convênios têm um
objetivo prático, porque permitem que os acadêmicos e seus dependentes possam
desfrutar de descontos nessas instituições.
Quais objetivos vocês perseguem nesse momento?
Temos trabalhado para tornar nossa comunicação mais rápida
e ágil. Queremos falar mais coisas. Se o
Acadêmico tem um plano, orientamos, ajudamos a executar. Isso tem funcionado
bastante. A produção intelectual da ANSP aumentou significativamente, com
eventos, estudos, discussões de cátedras. Estamos com um projeto para este ano
que é interligar os Acadêmicos por meio de uma rede digital exclusiva, que
permitirá uma troca mais eficiente de informações. Esse é o nosso principal projeto
para o próximo ano: criar uma rede para o networking para os acadêmicos. Será
uma espécie de LinkedIn para os acadêmicos. Isso, além de manter os êxitos de
realização de eventos, divulgação e produção de estudos e tornar a ANSP a casa
de estudo do setor de seguros, uma fonte de convivência e de diversidade e
consistência intelectual e técnica.